Rompendo o rio
Mais que parte de ti
silêncio
e torpor
reteves-me
e tomaste pelas mãos
meus sentidos todos
e conduziste
tua pele árdua,
e reclamaste
ardor
calor,
em fluídos de gozo!!
ainda assim,meu bem,
surgiras em mim
pressagios de amor
e não me canceles teu amor
vil e devasso
rios e canoas
e tenho medo
da bravia
correnteza,
a expansão
dos movimentos do rio
e das mágoas,
e ela querido,
nem adivinha
o quanto
é minha!
sementes pra se plantar,
o fardo de se dar à terra crua,
sem a prece
inútil
pois a vida só se rompe
onde jorra o dia
assim se cumpre
total
nostalgia
dessa poesia
que mais pede calor
do que maestria !!