Rompendo o rio


Mais que parte de ti
silêncio
e torpor
reteves-me
e tomaste pelas mãos
meus sentidos todos
e conduziste
tua pele árdua,
e reclamaste 
ardor
calor,
em fluídos de gozo!!

ainda assim,meu bem,
surgiras em mim
pressagios de amor
e não me canceles teu amor
vil e devasso
rios e canoas 
e tenho medo
da bravia 
correnteza,
a expansão
dos movimentos do rio
e das mágoas,
e ela querido,
nem adivinha
o quanto 
é minha!
sementes pra se plantar,
o fardo de se dar à terra crua,
sem  a prece 
inútil
pois a vida só se rompe
onde jorra o dia
assim se cumpre 
total
nostalgia 
dessa poesia 
que mais pede calor
do que maestria !!

 
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 16/03/2018
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