O TEU ROSTO EM MEU VERSO

Há quanto tempo te espero

Na margem do sentimento

Montei um acampamento

E te esperar delibero

O pássaro quero-quero

Canta a mesma canção

Compreende o coração

Que há nesta poesia

E como eu comporia

Em outro diapasão?

Existe um turbilhão

Fervilhando cá por dentro

Vem o teu nome no centro

Provocando a sensação

De que só a emoção

É dona do universo

Aí pondero, converso

Com a ave quero-quero

E te esquecer delibero

Mas vem teu rosto em meu verso...