A CHAMA

A chama que emana do seu corpo quando me aproximo

misteriosamente oculta ,

me chama para devaneios, desvarios, desmedidas.

A chama que emana do seu corpo

quando sua voz rouca e louca me chama

para beijar seus lábios carmins

aquece minh’lma tresloucada.

E mente pra mim,

por vezes,

sua voz trêmula e bêbeda de anseios e de tesão.

O chão que pisas, seu rastro,

as pegadas de suas marcas estigmatizou a trilha do meu futuro.

E hoje o muro

de paciência, respeito e zelo, ruíram.

Posso ver-te mais nua, despida de pudores, solta, relax, sexy.

E a chama ainda ígnea, crepita,

ferve o sangue vermelho em nossas veias.

E de nossas bocas, a paixão vocifera aos brados

cuspindo lavas de vulcão e taras de paixão.

Venerável Beda
Enviado por Venerável Beda em 05/03/2018
Código do texto: T6271132
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