A DAMA DE VERMELHO
Sangue,
Ardente.
Fujo;
Pensamentos,
Longe.
Perturbas,
Friamente;
Acabando,
O interior.
Sangue,
Vermelhante;
Presença,
Destacante.
Matando,
Sem dó;
Nem piedade.
Fujo,
Num sumiço.
Pensamentos,
Perseguem...
A Dama...
De vermelho!
OSIASTE TERTULIANO DE BRITO
21/12/1986
Londrina – Paraná