No Cantinho (Cecitonio Coelho)
Quero aprender sempre
Deixar o querer existir do jeito que for, voltar
Mensurando esse mar
Escrevendo com esse arrepio constante
Tão veloz, que me foge o enredo, na razão que me atiça os nervos
Meu peito a tocar violão
Guriri do Mariricu
Rio Preto da Pedra D’água
Sernamby do meu pai
É Datan do Mato
A Seca de Marcão, no sabor da Tia Irma
Temperando harmonia no bom gosto dos Baldow
Gotejando notinhas na Rua da Conceição
Do corpo calejado de varrer solidão
Pé descalço lavado com a pura da boa
No Cantinho Do Camarão