Estranho que chega

Estranho que chega

Forasteiro eu sou

nos caminhos do teu coração

mas seguindo eu vou

bater à porta e pedir o pão

desconhecido eu sou

nos horizontes deste teu olhar

mas seguindo eu vou

com poesia e flores para entregar

que eu seja assim um nada

forasteiro desconhecido que vem

mas nada surge ao acaso na estrada

sem que no bornal traga amor também.

Rangel Alves da Costa

blograngel-sertao.blogspot.com