Ramalhete
(Samuel da Mata)
Eu quero alguém que dance bem a vida,
sem produzir chagas sem aguçar feridas
Que não maldiga a sorte, não afronte o vento
Que veja a beleza que há em todo tempo
Que ame as campinas que contemple os morros
Que ame a passarada, que entenda seu choro
Que veja na alvorada o seu painel de cores
Que colha meus suspiros em cachos de amores
Que aspire a brisa e sinta seu perfume
Que na noite escura conte os vagalumes
Que da madrugada ame o aconchego
E tenha mão amiga e paz pra todo medo
(Samuel da Mata)
Eu quero alguém que dance bem a vida,
sem produzir chagas sem aguçar feridas
Que não maldiga a sorte, não afronte o vento
Que veja a beleza que há em todo tempo
Que ame as campinas que contemple os morros
Que ame a passarada, que entenda seu choro
Que veja na alvorada o seu painel de cores
Que colha meus suspiros em cachos de amores
Que aspire a brisa e sinta seu perfume
Que na noite escura conte os vagalumes
Que da madrugada ame o aconchego
E tenha mão amiga e paz pra todo medo