MEUS VERSOS

                                  Solano Brum

Eu ofereço a ti o que tenho de mais caro;
O que pela vida em fora, vivo a construir
com a inspiração da qual não me separo...
Comigo nasceram e comigo hão de partir!

Tenho-os... Não sei donde ou como veem...
Sei que minha mão constrói o costumeiro!
As vozes que me chegam de muito além,
é barro que toma forma na mão do oleiro!

Dizes-me que, o que escrevo, tem valor...
Mas são todos teus... Não me pertencem...
Quisera eu, cantá-los a todo o universo!

Mas, os dou a ti, sem hesitar... Por amor!
É a prova de que os anjos dizem “amém”,
Nas sílabas das frases de qualquer verso!
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Solano Brum
Enviado por Solano Brum em 05/12/2017
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