A MULHER DA CHUVA
O teu corpo é uma viagem às portas da imaginação
Dentro de seu jardim avesso para os sentidos
Prazer que a boca entrelaça os seios
Provocante fogo recreando à tentação.
Essa imaginação fulgurante que invade o corpo
Descobre sua paixão acariciada pela fornalha
Até encontrar um arco no anel que valha
Confundindo, empinando o ventre estreito.
A carne nasce pelas frestas da roupa
O ardente de minha alma surpresa
Saliente repousa em sua beleza
No aroma profundo do leito que sonha.
Encontrar o momento impulsivo do instante
Dos prazeres enunciados do amor
Entregue na doçura da saliva fresca
Mordendo o teu corpo intenso envolvente.
Essa mulher da chuva vaivém de prazer
As bocas se colam à outra a saliva
De vinho cheio de volúpia de abraço
Umedece os perfumes de seu corpo de mulher.
De Fernando Henrique Santos Sanches - Fernando Febá Poeta das Almas