A MULHER DA CHUVA

O teu corpo é uma viagem às portas da imaginação

Dentro de seu jardim avesso para os sentidos

Prazer que a boca entrelaça os seios

Provocante fogo recreando à tentação.

Essa imaginação fulgurante que invade o corpo

Descobre sua paixão acariciada pela fornalha

Até encontrar um arco no anel que valha

Confundindo, empinando o ventre estreito.

A carne nasce pelas frestas da roupa

O ardente de minha alma surpresa

Saliente repousa em sua beleza

No aroma profundo do leito que sonha.

Encontrar o momento impulsivo do instante

Dos prazeres enunciados do amor

Entregue na doçura da saliva fresca

Mordendo o teu corpo intenso envolvente.

Essa mulher da chuva vaivém de prazer

As bocas se colam à outra a saliva

De vinho cheio de volúpia de abraço

Umedece os perfumes de seu corpo de mulher.

De Fernando Henrique Santos Sanches - Fernando Febá Poeta das Almas

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 10/11/2017
Reeditado em 10/11/2017
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