DELICADAMENTE INSIGNIFICANTE
Delicadamente insignificante
Vem essa ‘bonina’ flor em primavera
Olhar-me amiúde a dizer quem dera
Que eu fosse, poeta, o seu diamante
Mas eu lhe respondo nem por um instante
Buscaria música em outra visão
Se o meu olhar, se o meu coração
Acham-se gamados na simplicidade
E o orvalho que rompe a castidade
Chega ao meu ser em suave canção