SENHORA...
Senhora... Se tens medo, não tens noção!
Pesa sobre ti, o luto e uma dor impiedosa
que lhe mantém fechado o pobre coração,
privando-a com isso, de mostrar-se airosa!
Atento, reconheço esse desdém constante,
como quem quer ter, porém, sem acreditar!
Se tens desconfiança, dou-te o relevante...
mas, sem noção, quem é capaz de sonhar?
O tempo, Senhora, se faz comprometedor
entre nós dois e o medo de amar, é atroz,
tanto quanto a cicatriz que causa horror!
Volva-me teu olhar... Diga que me queres!
Retire a venda – Por ti, por mim, por nós,
e me afasto, de vez, de todas as mulheres!
= = = = =
(Ele, decerto,
tem alguma coisa,
que a deixa com um pé atrás!)
Senhora... Se tens medo, não tens noção!
Pesa sobre ti, o luto e uma dor impiedosa
que lhe mantém fechado o pobre coração,
privando-a com isso, de mostrar-se airosa!
Atento, reconheço esse desdém constante,
como quem quer ter, porém, sem acreditar!
Se tens desconfiança, dou-te o relevante...
mas, sem noção, quem é capaz de sonhar?
O tempo, Senhora, se faz comprometedor
entre nós dois e o medo de amar, é atroz,
tanto quanto a cicatriz que causa horror!
Volva-me teu olhar... Diga que me queres!
Retire a venda – Por ti, por mim, por nós,
e me afasto, de vez, de todas as mulheres!
= = = = =
(Ele, decerto,
tem alguma coisa,
que a deixa com um pé atrás!)