Breve suspiro
Nas águas claras de teus rios
vejo a beleza estonteante
a soma da forma do amar
em cavalo galopante
De brio em brio
da inércia ao viril
Como o bardo a sua
inalcançável amada
Que no peito leva uma chama
como a da aurora boreal
na singela noite de crepúsculo
que consome os pirilampos
Miscigenando o imaginário e real
no meu delírio te encontro
deito-te olhos ávidos
Me levanto ferido de um punhal.