Este texto levou uns três anos para ficar pronto. Não que fosse para ser prolixo. Nada disso! Na verdade, falar de mim, não é lá tão fácil. Pois, a poesia desnuda a alma e o poeta desnuda a poesia. E assim, de alma exposta me apresento. Eu sou o olho que observa, mas se cala. Compacto todos meus sentimentos de forma efervercente e os estragulo para fora de mim. Ao impacto dessas palavras, mostro-lhes uma pessoa desacretidada por muitos, mas que venceu. Venceu a si mesmo, que caiu e cai várias vezes, por vários anos e por vários dias. Alguém que ama, emana, plana, "dramativa" e enfatiza a dor. Sou uma poeira que se move embaixo de sapato de político, de pastor. Mas que existe, apesar de; de uma sociedade hipócrita que rotula. Que vende seu povo por crer que ele é culpado por seu comodismo. Mas voltando de mim para mim. Eu sou poeta, e isso basta! ou não.