UM HINO A QUEM AMA
UM HINO A QUEM AMA
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
O amor se representa pelos momentos em que os casais estão juntos,
Pelas praças as champanhes que nas taças isola dos defuntos,
Estacionamentos as ruas com os seus movimentos a sanduíches com presuntos,
Andando as calçadas felizes desvencilhando planos por muitos assuntos.
De mão dadas seguindo aparente pra frente,
Sob balões, estrelas ou lua, pra estonteado observar,
Desatando aos desembaraços das correntes,
Pelo lugar marcado que pensam pra que logo possam chegar.
Do silêncio a uma localidade abandonada,
Pelas conversações de cada lar as pretensões ocupadas,
Preleções por se formar as precisões de uma estagnação tocada,
Peles carentes as interpelações lisa a ser pressionada.
Por hino por quem está com o corpo pelando as brasas,
Livre arbítrio da vontade liberta as asas,
Do primeiro de muitos toque que estão por interagir,
Inteira ou as postas servida ao prazer de cada um a se servir.
Por quem canta ou zomba a tanto fervor que de amor assombra,
As proximidades dos tratos a que se redimir,
Olhares que estão latentes por se atrair,
Banquetes as árvores par quem deita para o outro à mercê de uma sombra.
Convertendo as demoras por confrontação que a estouro estronda,
Espelhos a nudez daquilo que está a alguma compra,
Dos acalantos inadvertidos as ligações das trompas,
A achar por aquilo que está a suspense por algo que a nada se esconda.
Rituais aos olhos que estão por se ler,
Beijos nas faces faz a iniciação alarmante por se proceder,
Negar pra que se melhor de tudo é a opção de ceder.
Dar no que tiver pra dar pela fome pelo que tiver pra comer.
Momentos dos relentos por se solfejar após por assuntos,
Na abstenção das sombras das casas a controverter,
Aconchegos agasalhados que seguem como infestações dos casos adjuntos,
De um ao outro servindo ao amor a se pertencer.
Pares a formar vários casais a conjuntos,
À comemoração de cada momento por brindarem algo no acostumado divagar dos assuntos,
A vivenciar cada momentos que estão sempre juntos.