Sem restos
Sem restos
Pensei que era corrente o que nos unia
e que nenhuma força desapartaria
mas o amor tão frágil não suportaria
o sopro repentino de voraz ventania
e tudo se partiu e tudo se quebrou
como espelho lançado que espatifou
nem caco quebrado de nós mais restou
para cortar o pulso de quem mais errou.
Rangel Alves da Costa
blograngel-sertao.blogspot.com