AMOR ANTIGO
Rio, 17/9/77
Passaste por mim... Tão antiga a idade
que nos levou à grande separação,
Que nem percebeste ser eu, - na ocasião -,
o que depois, acreditei ser inverdade!
Quem sabe reconhecera-me? A vaidade
Refutava no triste olhar... E, por ilação
a percebi, mas, reservava nele, a verdade
de ser eu o seu amor, hoje, e desde então!
No entanto, havia dúvida no teu rosto...
O mesmo, tantas vezes beijado, escondia
nas tênues linhas, traços de desgosto!
…................................................................
Ah meu amor! Sejas, agora, conformada!
Vendo-me, quem sabe se tua alma lhe diria:
Passastes por quem amas e ainda és amada!
= = = = =
O Poema em tela é uma republicação, indicado a Ilustre Poetisa Lilia Bantim, deste Recanto.
Rio, 17/9/77
Passaste por mim... Tão antiga a idade
que nos levou à grande separação,
Que nem percebeste ser eu, - na ocasião -,
o que depois, acreditei ser inverdade!
Quem sabe reconhecera-me? A vaidade
Refutava no triste olhar... E, por ilação
a percebi, mas, reservava nele, a verdade
de ser eu o seu amor, hoje, e desde então!
No entanto, havia dúvida no teu rosto...
O mesmo, tantas vezes beijado, escondia
nas tênues linhas, traços de desgosto!
…................................................................
Ah meu amor! Sejas, agora, conformada!
Vendo-me, quem sabe se tua alma lhe diria:
Passastes por quem amas e ainda és amada!
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O Poema em tela é uma republicação, indicado a Ilustre Poetisa Lilia Bantim, deste Recanto.