Lobos Interiores
Sento-me frente à janela ouvindo o vento
Que uiva lá fora como espírito em tormento
(meu lobo interior)
Porque não entendo as forças
Tanto do vento
Quanto do tormento.
Sento-me frente à janela e percebo a tempestade
Que ruge ao teu redor em potestade
(teu lobo interior)
Porque não entendes as forças
Tanto do que me restringe
Quanto do que te cinge.
Fala então, voz do vento - eu calo.
Escuta então a tempestade - eu falo.
E que desta trégua fugaz
Surja enfim, mesmo que efêmera
A nossa paz.
Sento-me frente à janela ouvindo o vento
Que uiva lá fora como espírito em tormento
(meu lobo interior)
Porque não entendo as forças
Tanto do vento
Quanto do tormento.
Sento-me frente à janela e percebo a tempestade
Que ruge ao teu redor em potestade
(teu lobo interior)
Porque não entendes as forças
Tanto do que me restringe
Quanto do que te cinge.
Fala então, voz do vento - eu calo.
Escuta então a tempestade - eu falo.
E que desta trégua fugaz
Surja enfim, mesmo que efêmera
A nossa paz.