Do caderno de amor
Do caderno de amor
Nestas tardes de ventania e zunidos tantos
quando meus silêncios despertam em saudades
e de repente me vejo gritando pelo seu nome
então reconheço em mim que jamais te esqueci
nestas noites e madrugadas de canções de gatos
e luas e estrelas descendo pelo meu telhado
de repente já não sou aquele que apenas chora
para ser aquele que não quer mais entristecer
e por estas estradas frias de espinhos e pedras
coloco o meu passo encorajado de tanto amor
e vou semeando flores de mel e relvas macias
e mais tarde retornar de mãos dadas à felicidade.
Rangel Alves da Costa
blograngel-sertao.blogspot.com