MEU INFINITO

Para Luciene Soares

São pequenos meus poemas

Meus campos de alfazemas

E ínfimos todos os temas

P’ra retratar a beleza

Que o fio da natureza

Incrustou no teu olhar

No teu jeito de falar

Oh, estrela de grandeza

Que direi no teu natal,

Que seja sensacional?

Meu canto é tão casual...

Se na construção me esmero

Não digo tudo o que quero

Sobre tu, meu infinito

E cantar ruim é delito

Que com ele não coopero

Aí restrinjo a dizer

Que há em mim um querer

Que nunca irá morrer

Pois quando acabar a terra

Ainda assim não encerra

O fogo desta paixão

Queimando em meu coração

Enquanto o Céu se descerra

P A R A B É N S ! ! !