A minha lei
Meu risonho pranto
no canto medonho
do meu quarto – o sonho
do tristonho canto
vem dizer o tanto
quanto quis saber
renascer no canto
por tanto querer...
Foi falando tanto
quanto fui sonhando,
tanto fui amando
por não compreender
quanto o “tudo” é pouco,
quanto o “louco” é santo;
rouco o riso e o canto
por tanto querer...
Quanto quis a vida
me distanciar...
Quanto quis amar
e não perceber
que eu te amava tanto...
Tanto quanto amei,
quanto a minha lei
de não te esquecer...