A minha lei

Meu risonho pranto

no canto medonho

do meu quarto – o sonho

do tristonho canto

vem dizer o tanto

quanto quis saber

renascer no canto

por tanto querer...

Foi falando tanto

quanto fui sonhando,

tanto fui amando

por não compreender

quanto o “tudo” é pouco,

quanto o “louco” é santo;

rouco o riso e o canto

por tanto querer...

Quanto quis a vida

me distanciar...

Quanto quis amar

e não perceber

que eu te amava tanto...

Tanto quanto amei,

quanto a minha lei

de não te esquecer...

Poeteiro
Enviado por Poeteiro em 10/10/2005
Reeditado em 10/10/2005
Código do texto: T58286