RODA DA VIDA
Deem-me papel e caneta,
vou juntar todas as letras,
para escrever um poema.
Sobre amor e sentimentos,
alegrias ou sofrimentos,
sem suprimir um só fonema!
Vou abrir meu coração,
juntar emoção e razão
e dizer tudo o que sinto.
Pode até ser paradoxal,
para o meu bem ou meu mal,
sou verdadeiro, eu não minto!
Dizer que não sofri por amor,
que por amar não senti dor,
seria querer me enganar.
Porque quem ama padece,
o tempo passa e não esquece,
quem um dia lhe fez sonhar!
Os amores na vida da gente,
surgem como arrebatadora corrente,
e nem sempre são correspondidos.
Vão e deixam marcas profundas,
de sentimentos que inundam,
lembranças de um tempo perdido!
Mas assim é a roda da vida,
com chegadas e partidas,
e a angústia de um adeus.
Às vezes por obra do destino,
ou até por ser clandestino,
um grande amor se perdeu!
Ilha Solteira/SP 06/11/2016 – 11:55h