CASAMENTEIRO
CASAMENTEIRO
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Encontro coincidentemente casamenteiro
Pra quem pretenda se casar não tema por não ter dinheiro.
Preocupa-se com as alianças, a moradia, o sustento,
Ou com os móveis, enfeites e com um qualquer pardieiro.
Pra pôr a reforma a intenção requintada que como pouco altera a vaidade por inteiro.
A ornamentação das flores brancas perfumadas dispostas a um bom tempero,
Tapetes que rumam os casais para o altar iluminado ao seu candeeiro.
Por amor a uma flor que desponta como um delicioso doce caseiro.
Como de Pádua ou de Lisboa identificado pelo mundo inteiro,
De uma boa mensagem carregada pelo rumo mensageiro,
Pela hora e pelo dia da vinda do carteiro,
Daquilo de aprazível que se identifica pelo seu aromático cheiro.
Da luz que reluz na iluminação que transborda como algo que pode estar cheio,
Véu de noiva a chantili simbolizando um saboroso recheio.
Pela lua de mel como momento de recreio,
No acerto na pessoa certa como alvo certeiro.
Por um fiel pedido a este louvado provento casamenteiro,
Por conhecer, um Antônio, João, Pedro ou santeiro. Companheiros,
Marias, Márcias, Iracema, Martas, Carla ou Divas companheiras,
A superstição que é feita na bananeira ou numa folhagem de coqueiro.
Pelo que tem que ser nada muda o roteiro,
Daquela com aquele como algo comum casual ou rotineiro.
Lojas, boutiques, confrarias, joalherias ou feiras,
Gargantilhas, colares, anéis, broches, alianças ou pulseiras.
A benção que determina marido e mulher pela vida inteira,
Isto continuadamente
Na alegria ou na tristeza,
Numa cama de luxo ou num deleite simples sobre uma esteira.
A sombra na espreita que dela própria escurece ao ficar na beira.
Por relação companheira levada no decorrer de uma vida inteira.