Ao mar

Belo mar, do infinito amor

De toda viva cor reluzente

Espio cálido o irradiante frescor

Na fresta lírica deste dia quente

Farto amor, do infinito mar

O que sou senão incerto

Tomado nos braços de seu limiar

Atrofias no regaço do verso

Ao mar, estampa reluzente, luar

Euforia dos navegantes tardios

Divina solidão no espreito olhar

Na inquietude dos vãos desafios

Amor ao mar, lançou-se liberto

Corpos embarcados de euforia

Inundações do amor descoberto

Navegantes no mar da poesia

Carlos Roberto Felix Viana

CarlosViana
Enviado por CarlosViana em 03/05/2016
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