(IN-)DECISÕES

DESEJAVA-SE A HISTORIA

TODOS CIENTES DA ATUAÇÃO NOTURNA

E OS TECIDOS ESTAVAM RASGADOS

E NENHUM TRAÇO E NENHUM RISCO PRA FIRMAR NENHUM CONTO

LOCALIZAVA-ME NUM CONTRAPONTO..

QUE PONTO LEGITIMAR..¿

SE TODO JOGO SUJINHO EH PRA FINGIR QUE VOU AMAR

NOSSAS (IN-)DECISÕES

QUERIAMOS LOGO ACABAR..

COM TANTOS PRA CONQUISTAR

DECIDI BLOQUEAR O AR...

ESSE AR QUE VEIO DE UM OCEANO VERMELHO E NEGRO

QUE VELEJOU EM TANTOS DESENHOS..

QUE NENHUM FORMOU NOSSA IMAGEM..

UM RETRATISMO NU PRA CONHECER

SEMPRE TEM SUA ASSINATURA PRA ME RENDER..

EM SUAS COSTURAS E PARCINHAS

COM SUA EDUCAÇÃO..

COM OS OLHOS DE UM ARTISTA E RETRATA

COM AS TONALIDADES DE CADA MOMENTO DE COMPOSIÇÃO

SEUS PRETOS E BRANCOS..TODOS AQUELES CABELOS..

SERA QUE PODEMOS VOLTAR NO PASSAR DO ANO¿

SUAS MAOS DEDUTIVAS

FABRICAÇÃO DO CORPO NA NOSSA LINGUA(GEM)

SÃO AQUELAS CHUVAS DE SAMPA ENXERGANDO PELO CHÃO

SEMPRE AQUELAS (IN-)DECISÕES DE QUALQUER LUGAR...

Daniel Barboza
Enviado por Daniel Barboza em 30/03/2016
Código do texto: T5590157
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