Êxtase

Nas noites distantes já andei perdida,

Porque é náufrago neste tempo quem não é como uma raiz,

Mas agora eu olho as estrelas e meus pés estão fincados no chão...

Quero a água que avive meus galhos, minhas folhas...

Quero o vento que balance os meus cabelos, e o a luz que me produza a química na seiva de minhas veias...

Porque sob a copa de meu amor um dia dormirá

O senhor de meu coração

E quando ele acordar o beijarei com néctar nos lábios,

E ele se alimentará para sempre de meus frutos suculentos...

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 04/12/2015
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