A mão do acaso
O meu amor
Nasceu do acaso
E invadiu meu peito
A mão do acaso agarrou o coração
E deu sentido ao acaso
Que se tornou verdade
As letras no espelho dizem as palavras
Que no vento espalham o sentido
Um sopro e um grito
Soam o teu nome
O sonho completo
Busca o lobo
Que devora os opostos
E o escuro da noite
Oculta o adverso
Meu verso
Decora a fome
Que sinto de ti
As cores vivas da borboleta
Dão coloridos na busca constante
Eu amante
Sigo adiante
Tu amada
Pisas a escada
Que sobe dentro de mim
A memória
Respira o outrora
Um olhar menino
Lembra o teu perfume
E as vozes
Acordam o poema adormecido
A folha e a flor
Decoram o amor
A voz da noite
Pergunta à manhã
Se o amor
Decora a vida
Eu digo que SIM
E uma doce luz
Se debruça
E cintila extremo
Enquanto um sino
Repica preces