CHUVA INFINITA
Na véspera eu a vi, muito trabalhos vistos
A linguagem do silencio, o tardio setembro,
Uma espécie de alma do meu corpo
O que doí é o que não vivo sonho.
Como beijo da mulher do espaço novo
Abre as portas de minhas janelas de dentro
Vivamente que faço alma no sono
E olho como nunca a deixo a crer.
Vejo o guarda ventos na cela infinita
As almas, onde sinto e me procuro,
Dentre as mulheres da terra e da chuva
Que faça sentir o céu vasto da brisa.
Almada vivia por fora e de fato era mulher
Chove muito em sua alma, que a viajo
Afinal, por isso imagino, a crio
Porque és infinita como a saudade ser.
Poeta das Almas- Fernando Febá
De Fernando Henrique Santos Sanches