CHUVA INFINITA

Na véspera eu a vi, muito trabalhos vistos

A linguagem do silencio, o tardio setembro,

Uma espécie de alma do meu corpo

O que doí é o que não vivo sonho.

Como beijo da mulher do espaço novo

Abre as portas de minhas janelas de dentro

Vivamente que faço alma no sono

E olho como nunca a deixo a crer.

Vejo o guarda ventos na cela infinita

As almas, onde sinto e me procuro,

Dentre as mulheres da terra e da chuva

Que faça sentir o céu vasto da brisa.

Almada vivia por fora e de fato era mulher

Chove muito em sua alma, que a viajo

Afinal, por isso imagino, a crio

Porque és infinita como a saudade ser.

Poeta das Almas- Fernando Febá

De Fernando Henrique Santos Sanches

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 26/09/2015
Reeditado em 17/01/2016
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