Roseira Nina.

Há três anos quando vim morar fora

Minha mãe plantou no jardim uma nova flora

Eram três roseiras de grande beleza e ecletismo

Sendo a Laranja a de minha cor de favoritismo

Passaram juntas pela luz do Sol e luares de breu

Mas não se sabe bem o que transcorreu

Pois destinos diferentes Deus as deu

A vermelha brotou duas vezes e deu adeus à vida

A de cor rosa é de produção controvertida

Já a laranja com oponência se estabeleceu

E pelo meu apelido Nina, Mainha a nomeou e de grandes cuidados a encheu

A roseira Nina se comporta curiosamente

Ela se liga a mim de forma até contundente

Quando estou perto de voltar para casa ela pressente

E se abre para gente como um presente

A danada também aparece em situações especiais

Quando estou feliz ou recebo algo da vida a mais

Ela se multiplica e até parece sorrir

E Mainha já me liga esperando uma novidade conferir

Em resumo só queria dizer

Que pode ser coincidência ou magia a acontecer

Mas o que nessa história alegra o meu viver

É o amor que uma mãe e uma filha podem ter

E o poder de uma rosa dessa cumplicidade absorver.

Angela MT Melo
Enviado por Angela MT Melo em 14/08/2015
Reeditado em 14/08/2015
Código do texto: T5345588
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