CORPO-NEBULOSA

No espaço-tempo

que me liga

à tua mente

nada há por perto

a não ser uma cantiga

solar que fala do vento. . .

Dentre as estrelas

que acendes nos fins de tarde

há uma que mais brilha

a sexta quando se olha

do Sol em direção à Vênus

ao ocaso quando escasseia a claridade. . .

Busco em total ausência de gravidade

o mapa cósmico do teu corpo-nebulosa

para conhecer nos pulsares de tuas sinuosidades

as armadinha em teus satélites escondidas

tudo o que me parece invisibilidade

em tua gênese imprecisa. . .

- por JL Semeador de Poesias, na tarde de domingo, 12/07/2015 -