TEU NOME… SABÊ-LO BEM (complemento e… final)

Ouviste-me por ti chamar, nos versos

últimos? E neles, perceber teu nome?

Apenas sugerido e subentendido

mas que a quem leu nem o apelido esqueceu?

Sempre tão susceptível e entendível

a cada nova rima sem ter rima

porque quem a rima faz somos nós

como àquele amor, jamais desmentido?

Dime, pensavas realmente, assim

que nos venceria a mentira, só porque

tem quem não sabe o que é amar, a quem se ama?

Ou como poderia sequer razão existir

se outra coisa houvera a existir (cobiça,

só cobiça) que não o amarmo-nos, eternamente?

Desgraçada gente, que não sabe,

que quem cuidou amar, amado sempre será.

Jorge Humberto

06/06/15

“Por decisão do autor, o texto está escrito de acordo com a antiga ortografia”.

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 25/06/2015
Código do texto: T5289052
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