ALAZÃO SELVAGEM
Sou como um alazão selvagem
Livre e solto na natureza
Caminhando pelas pastagens
Desfrutando toda sua beleza
Galopando sob a luz do luar
Sem ter da vida a certeza
De quanto tempo vai durar
O seu reino e sua realeza.
Pois todo alazão selvagem
Um dia acaba domado
Pela força ou pela voragem
De um amor desenfreado
Que venha lhe colocar rédeas
E da vida mudando o traçado
Sem lhe dar espaço ou tréguas
Ficando sempre ao seu lado.
Assim eu e o alazão
Temos nossas semelhanças
Vivemos na imensidão
Livres, mas com esperança,
De um dia sermos laçados
E acorrentados pelo amor
Que galope ao nosso lado
E nos siga por onde for!
Ilha Solteira/SP
21/03/2015 – 20:53h