NOITE DE AMOR
Eram apenas duas taças de vinho,
uma, ainda manchada de batom,
mostravam que não estive sozinho,
e o encontro nessa noite foi tão bom.
Roupas pelo chão esparramadas,
na desordem de uma noite de amor,
resultado de feroz e doce batalha,
que não teve nem vencido ou vencedor.
E a luz do Sol, que entrava pela vidraça,
mostrava o seu corpo nu e sedutor,
ainda enrolado nos lençóis amarfanhados,
testemunhas de um combate do amor!
Eu ali, parado, embevecido, extasiado,
contemplava aquela cena sem igual,
e seu sono eu velava enamorado,
aguardando para o nosso café matinal.
Mas sabia que depois que acordasse,
novamente voltaríamos a lutar,
e o café matinal que esperasse,
pois iríamos novamente nos amar!
Ilha Solteira/SP
31/01/2015 – 16:32h