NA CONCHA DO TEU CORPO
Na concha do teu corpo,
repouso.
Tu que me ofertas,
o teu o teu espaço vazio,
- teu fim e início -
onde me faço livre.
És eternidade
não expressa em palavras:
Rosa dos ventos
que aponta o norte
em todas as suas direções.
E mesmo quando em ti,
- meu secreto aconchego -
sempre aguardo pelo recomeço,
instante que se faz inevitável.
Então renasço
e vivo e morro,
tudo novo de novo. . .