Foto: Feitosa dos Santos
A vida é ternura e saudade
Passam as horas, passam os dias,
Até mesmo os nossos sonhos,
Diz-se que na vida tudo passa,
Inclusive, pasmem, a própria vida.
Do alto de um pedestal,
Muitos fatos nos contemplam,
Muitos sorrisos, flores e olores,
Tão sem rima e sem métrica,
Entre elos, ligações de dores.
Lá no fundo do sombrio poço,
Uma imagem, vez por outra brilha,
São centelhas, do imaginário fogo,
Seu apego, falsidade e mentira.
Gira o mundo e sobre ele, gira a vida,
Giram os sonhos, mente distorcida,
Hora o cimo, hora o poço,
Sinto pena desse louco,
Que não se contenta com o pouco,
Mesmo quando a transbordar.
A vida é ampla demais.
Diante dela, até o amor se retrai,
É liberdade, é calor, é ternura e saudade.
Rio, 20/12/2014
Feitosa dos Santos.
A vida é ternura e saudade
Passam as horas, passam os dias,
Até mesmo os nossos sonhos,
Diz-se que na vida tudo passa,
Inclusive, pasmem, a própria vida.
Do alto de um pedestal,
Muitos fatos nos contemplam,
Muitos sorrisos, flores e olores,
Tão sem rima e sem métrica,
Entre elos, ligações de dores.
Lá no fundo do sombrio poço,
Uma imagem, vez por outra brilha,
São centelhas, do imaginário fogo,
Seu apego, falsidade e mentira.
Gira o mundo e sobre ele, gira a vida,
Giram os sonhos, mente distorcida,
Hora o cimo, hora o poço,
Sinto pena desse louco,
Que não se contenta com o pouco,
Mesmo quando a transbordar.
A vida é ampla demais.
Diante dela, até o amor se retrai,
É liberdade, é calor, é ternura e saudade.
Rio, 20/12/2014
Feitosa dos Santos.