CONFISSÃO DE AMOR
Te doo um sapato vermelho
Dois números menor que o teu pé
Descalça, serás mais livre que as borboletas. . .
Te doo uma dúzia de desconhecidas estrelas
Ainda não vislumbradas nas noites escuras
Carvões que se farão diamantes em tuas pupilas. . .
Te doo o imaginado beijo de amanhã
O mesmo que desejo enquanto te espero
Em estranhos rituais de luxúria e ansiedade. . .
Te doo este verso
Em linguagem cifrada
Onde meu amor te confesso. . .