TEU NOME QUERIDO
A idade libertando-me a cada dia
Faz com que eu sinta os meandros
De cada detalhe da vida
A permear o meu caminho.
Minha alma peregrina
No manto da poesia...
Nas cirandas que alucinam
Desaguando-se em magias!
Observo o fluir das cachoeiras em escarcéus
O frescor do amanhecer, o canto dos passarinhos...
E no enlevo crepuscular mágico dos céus
Os meus sonhos se fazem em desalinhos!
E assim, a suavidade de um sândalo
Trouxe-me um eco lírico,
Neste dia cinéreo na hora do ângelus,
Fazendo-me ouvir o teu nome querido.