Todos os Dias

Cada dia

É um dia,

De todos

Os dias.

Na nuvem manhã,

A lâmina do raio,

Rasga podres maçãs,

A vida em dois pedaços.

Um mito,

É um grito,

Do gemido

Reprimido.

Nos barcos de terra,

Que navegam dunas,

Com sua seca platéia,

Sobrevivendo em luta.

Os trilhos,

São o brilho,

Do sorriso

Sombrio.

Pelas asas dos pássaros,

Com rodopios de fogo,

Despencando do espaço,

Esborrachando o corpo.

Vejo,

O Beijo,

Do jeito

Que leio.

Nos lençóis da folhagem,

Pã se despe por farra,

Faz da loucura a coragem,

No ritmo da muda fala.

Amando,

Eu ando

Voando,

Vouando.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 17/08/2014
Código do texto: T4926640
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