AMOR, AMOR, AMOR.
De olhos no rosto seu.
Admirando seu corpo,
achando de tudo um pouco,
venho em mente o pensar.
De onde surgiu tão bela,
de lábios vermelhos,
tão rubros espelha,
vejo sentimentos puro de verás.
Um tecido, a visão bloqueia
cobres o corpo,
insinuando me convida,
o desenho,
seus contornos, permeia.
Venha para a luz
Mariposa inquietante,
a vida; a extensão do seu ser,
brota-me um desejo,
a dança do amor,
um beijo ofegante,
amor meu.
Nas madrugadas desta era,
nos longos dias desta terra,
enquanto a natureza se renova,
nosso amor nos põe em prova,
exijo que fique comigo,
te peço não vá embora.
Antonio H Portilho.