NOITE FRIA
(Samuel da Mata)
Chicoteia-me o tempo, a martelar sentimentos, meu amor não chegou
O café de desejos, com o sabor de seus beijos, moribundo esfriou
O ramalhete de rosas - rubicundas, ditosas, em tristezas murchou
Minha noite se esvazia e em cama rude e mui fria a minha alma chorou
Foi-se o sonho da ventura, só tristeza e amargura arde em meu coração
Nada alegra a minha alma, nenhuma música afaga o morrer da ilusão
Onde buscar um alento, lavar cruéis sentimentos e por fim a aflição?
Se não há curandeiro nem remédio caseiro que me cure a paixão
(Samuel da Mata)
Chicoteia-me o tempo, a martelar sentimentos, meu amor não chegou
O café de desejos, com o sabor de seus beijos, moribundo esfriou
O ramalhete de rosas - rubicundas, ditosas, em tristezas murchou
Minha noite se esvazia e em cama rude e mui fria a minha alma chorou
Foi-se o sonho da ventura, só tristeza e amargura arde em meu coração
Nada alegra a minha alma, nenhuma música afaga o morrer da ilusão
Onde buscar um alento, lavar cruéis sentimentos e por fim a aflição?
Se não há curandeiro nem remédio caseiro que me cure a paixão