NOITE FRIA
(Samuel da Mata)


Chicoteia-me o tempo, a martelar sentimentos, meu amor não chegou
O café de desejos, com o sabor de seus beijos, moribundo esfriou
O ramalhete de rosas - rubicundas, ditosas, em tristezas murchou
Minha noite se esvazia e em cama rude e mui fria a minha alma chorou

Foi-se o sonho da ventura, só tristeza e amargura arde em meu coração
Nada alegra a minha alma, nenhuma música afaga o morrer da ilusão
Onde buscar um alento, lavar cruéis sentimentos e por fim a aflição?
Se não há curandeiro nem remédio caseiro que me cure a paixão

 
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 04/04/2014
Reeditado em 06/09/2015
Código do texto: T4756432
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.