CICLO DO SOL
(Samuel da Mata)


Nasce risonho o Sol no alvorecer de teus olhos
E neste doce aconchego não quer se levantar
Espreguiça e retorce pra que o dia não chegue
Da jornada tem medo, por de ti se afastar

Ao meio-dia arde o Sol no ausentar de teus olhos
Em febre de ciúmes faz a terra tremer
Onde andam teus olhos, busca em vão até tarde
Em que nuvens de sonhos foram se esconder?

A tarde embriaga-se o Sol pra esquecer os teus olhos
Que alheios e longínquos não lhe notam o sofrer
Perde a graça seu dia em tão cruel abandono
E em penumbra e tristezas só lhe resta o morrer
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 24/02/2014
Reeditado em 06/09/2015
Código do texto: T4704676
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