Descobri que todos os meus poemas são teus
Descobri que todos os meus poemas são teus...
pouco importaram os olhares, os sorrisos, as línguas,
os beijos, os abraços, os corpos, os apertos e as fotografias...
Sorriso com a lascívia do teu, nunca encontrei jamais
foram errantes os beijos, estéreis as salivas
e boca nenhuma cobiçou em tal cobiça a minha boca...
De todos os abraços, sequer um se justapôs ao teu,
foram fracos os corpos, inermes os encaixes
e ninguém me fotografou como a luz do teu olhar...
Pouco importaram os ribeiros, os francos e os santos,
os felintos felinos, os oliveiras, o tempo dos bontempos,
os duques nas estradas e os carvalhos da vida...
Descobri que todos os meus poemas são teus...
pouco importaram os olhares, os sorrisos, as línguas,
os beijos, os abraços, os corpos, os apertos e as fotografias...
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 9 de novembro de 2008 – 23h13