Eu e Você: Lua e Sol
Se eu pudesse entrar no seu pensamento
e você no meu cérebro,
se fosse possível nos entrelaçarmos
até as entranhas mais profundas,
misturando nossas mentes
em nossos corpos,
até eu entrar na sua tela
e você no meu poema...
Se eu fosse o seu pincel
e você o meu pensamento,
se eu fosse o seu sentimento
e você o meu papel...
Se eu fosse a sua pintura
e você o meu poema,
se eu fosse o seu modelo
e você a minha rima...
Subiríamos no brilho da noite
fazendo cócegas nas estrelas,
seríamos um encontro de astros
na paz da imensidão,
e, como púrpuras, as estrelas
nos festejariam na amplidão.
Seríamos poema e pintura,
seríamos beleza e ternura.
Seria você o Sol, seria eu a Lua,
e, numa dependência quase universal,
você seria o Dia, seria eu a Noite.
A respeitar potencialidades e valores,
brilharíamos ambos num só Cosmo.
Nossos beijos seriam infinitos ao amanhecer,
e, embora contidos um no outro,
só nos abraçaríamos, infindavelmente, ao entardecer.
Sussurraria no ouvido do Universo a mulher que sou
e você despejaria no corpo da Natureza o esperma da Vida.
Viveríamos em êxtase de Sol,
no Céu e na Flor,
e, na boca do Luar,
procriaríamos a Paz
no ritmo universal do Amor.
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, madrugada, 1987
e você no meu cérebro,
se fosse possível nos entrelaçarmos
até as entranhas mais profundas,
misturando nossas mentes
em nossos corpos,
até eu entrar na sua tela
e você no meu poema...
Se eu fosse o seu pincel
e você o meu pensamento,
se eu fosse o seu sentimento
e você o meu papel...
Se eu fosse a sua pintura
e você o meu poema,
se eu fosse o seu modelo
e você a minha rima...
Subiríamos no brilho da noite
fazendo cócegas nas estrelas,
seríamos um encontro de astros
na paz da imensidão,
e, como púrpuras, as estrelas
nos festejariam na amplidão.
Seríamos poema e pintura,
seríamos beleza e ternura.
Seria você o Sol, seria eu a Lua,
e, numa dependência quase universal,
você seria o Dia, seria eu a Noite.
A respeitar potencialidades e valores,
brilharíamos ambos num só Cosmo.
Nossos beijos seriam infinitos ao amanhecer,
e, embora contidos um no outro,
só nos abraçaríamos, infindavelmente, ao entardecer.
Sussurraria no ouvido do Universo a mulher que sou
e você despejaria no corpo da Natureza o esperma da Vida.
Viveríamos em êxtase de Sol,
no Céu e na Flor,
e, na boca do Luar,
procriaríamos a Paz
no ritmo universal do Amor.
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, madrugada, 1987