Desabafo urbano

Sou um poeta que lança versos estilhaçados,

Minha mente conturbada rima anil com ácidos,

Sofro sim um julgo rebento adulterado,

Deito e me arrebento em lençol amarelado,

Quantos dias e noites que invejei um silêncio,

Tantas quantas se fruto puro e polêmico,

Questionar minha indulgência sagaz,

Ciceronear sentimentos de paz,

Um dia me erguerei em altos brados,

Comprarei um barco e acharei lagos,

Tantos passeios cabíveis,

Remar e boiar em águas invisíveis.

SP 2010

Eduardo Gragnani
Enviado por Eduardo Gragnani em 15/12/2013
Reeditado em 16/12/2013
Código do texto: T4613145
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