Da felicidade

E a felicidade

Estapeou sua cara,

Somente pelo prazer

De lhe provar,

Que nunca poderia doma-la.

Tal pedaço do paraíso

Escondido por trás dos dentes,

Que serrados combinavam

Um tímido sorriso.

Continuava lá, sentado...

Há contar ás horas

Ás estações e migalhas,

Que tentava aproveitar.

Poderia ser mortal!

Ser intenso ou puro frenesi.

Á tal momento

Tudo que poderia,

Morrer ou viver...

Está ao alcance

De seus tristes olhos.

E suas mãos não desejavam,

Folhar alguma pagina, a mais sobre a vida.

Deseja o momento eterno de felicidade,

Cobiçava estar diante do paraíso.

Mas á vida...

Insistia em lhe mostrar

Que ao menos para si,

Alegria vã é acompanhada

Pelo sacrifício tolo.

E a eterna...

Por pequenos monólogos de tristeza,

Anunciando a loucura popular,

Por segundos, explorada,

De algum tipo de sorriso.