JARDIM SEM FLORES
(Samuel da Mata)


Busquei nos teus olhos o amor já vivido
Prazer e ventura de felizes primaveras
A alegria e glamour jamais esquecidos
Onde em teu sorriso, feliz sempre eu era

Mas sumiu a ternura que em ti me encantava
Só residem as tristezas e sombras de mágoas
Onde reinavam flores, hoje imperam as chagas
Um jardim de rancores afogado em lágrimas.

Que semente guardaste para a primavera?
Que esperanças alimentam esta tua espera?
Por acaso é o tempo, jardineiro da dor?

Volte às montanhas onde voaram teus cachos
Lá tuas juras e sonhos, tu jogaste ao riacho
Quem sabe entre as pedras um galho brotou?

 
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 06/12/2013
Reeditado em 06/09/2015
Código do texto: T4600598
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