O VENTO E O CIÚME

O mesmo vento que insufla as lavaredas

Do incêndio que destrói toda floresta

É o mesmo que nos momentos que anteceda

Acariciava a copa dos arvoredos.

Como pode algo tão sensível e bondoso

Em momentos de carícias e lealdade,

Transformar-se num verdugo rancoroso

Que destrói e mata sem piedade.

Assim como o vento, também existe,

Guardado dentro de cada coração

Um sentimento que brota e persiste

E se modifica conforme a ocasião.

Esse sentimento, um misto de queixume,

Todos sentem, embora neguem possuir,

Nada mais é do que uma ponta de ciúmes

Que incomoda, mas não tem como impedir.

Como o vento que, enquanto brisa, acaricia,

Quando pequeno, o ciúme faz o amor ficar maior,

E como o vento que destrói, quando em demasia,

Grandes ciúmes destrói o amor, é bem pior!

Assim, para o tempero do amor

Uma brisa de ciúme é o ideal

Faz o amor ficar mais valorizado

E querer seguirem juntos, até o final!

Ilha Solteira/SP – 08/11/2013 – 23:27h

Daniel L Oliveira
Enviado por Daniel L Oliveira em 09/11/2013
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