ME DÓI
(Samuel da Mata)
Me dói o eu não ver mais a poesia na tua imagem
Não perceber o amor que flui sobre a mensagem
Não ser capaz de remover a dor que a ti cinge
Nem crer que o desencanto com amor se extingue
Me dói ver-te passar as margens do caminho
Ver-te trocar meu doce amor por vis espinhos
E ver assim desfigurar-se o teu lindo rosto
Por desencanto e muitas máculas de desgosto
Me dói ver-te tomar por ignóbeis os meus afetos
Desprezar os que te amam e mendigar restos
De quem a muito já demonstrou não merecer-te
Me dói eu ver esvair-se de mim o venerar-te
Já não sentir mais solidão quando tu partes
Mas um alívio em meu coração por esquecer-te
(Samuel da Mata)
Me dói o eu não ver mais a poesia na tua imagem
Não perceber o amor que flui sobre a mensagem
Não ser capaz de remover a dor que a ti cinge
Nem crer que o desencanto com amor se extingue
Me dói ver-te passar as margens do caminho
Ver-te trocar meu doce amor por vis espinhos
E ver assim desfigurar-se o teu lindo rosto
Por desencanto e muitas máculas de desgosto
Me dói ver-te tomar por ignóbeis os meus afetos
Desprezar os que te amam e mendigar restos
De quem a muito já demonstrou não merecer-te
Me dói eu ver esvair-se de mim o venerar-te
Já não sentir mais solidão quando tu partes
Mas um alívio em meu coração por esquecer-te