VIAGEM INSANA
(Samuel da Mata)
Excesso de amor na bagagem
tornou o marujo insano,
pois nem percebeu ser miragem
o que julgou ser oceano
Em seu indômito desejo
no mar do amor foi navegar
e nem da verdade o lampejo
fez o marujo acordar
Ao cais do desdém amarrado,
seu barco nunca partiu,
mas pelo amor obcecado
este detalhe não viu
Em seu diário da vida
a ventura do amor descreveu
e não há expert que diga
que ela nunca aconteceu
De volta ao porto, cansado,
o marujo por fim voltou
e seus olhos contristados
são prova de quanto amou
Se foi verdade ou loucura
já ninguém sabe dizer,
mas um amor com tal ventura
todos são loucos pra ter
(Samuel da Mata)
Excesso de amor na bagagem
tornou o marujo insano,
pois nem percebeu ser miragem
o que julgou ser oceano
Em seu indômito desejo
no mar do amor foi navegar
e nem da verdade o lampejo
fez o marujo acordar
Ao cais do desdém amarrado,
seu barco nunca partiu,
mas pelo amor obcecado
este detalhe não viu
Em seu diário da vida
a ventura do amor descreveu
e não há expert que diga
que ela nunca aconteceu
De volta ao porto, cansado,
o marujo por fim voltou
e seus olhos contristados
são prova de quanto amou
Se foi verdade ou loucura
já ninguém sabe dizer,
mas um amor com tal ventura
todos são loucos pra ter