AMORGRAFIA
(Samuel da Mata)
O amor é um fogo de facho
Calor que evapora o riacho
Loucuras que só ele faz
O amor tem as raspas de tacho
Tem mel e tem uvas em cachos
E o gostinho de “quero mais”
O amor tem lembranças obscuras
Tem na dor o colchão e a ternura
Saudades do que é fugaz
O amor tem tristezas ocultas
Loucuras em vidas impolutas
Carência dura e tenaz
O amor tem enrustido o seu medo
No carinho, as doses de placebo
Pra uma dor que não se desfaz
O amor tem o glamour de momentos
Tem ódio entre outros sentimentos
Tem ventos que só o tempo traz
O amor tem a magia dos fados
Mas também cicatrizes de cravos
Que nem um outro amor as desfaz
O amor tem ranhuras profundas
Paixões que se leva pra tumba
Das quais não se esquece jamais
(Samuel da Mata)
O amor é um fogo de facho
Calor que evapora o riacho
Loucuras que só ele faz
O amor tem as raspas de tacho
Tem mel e tem uvas em cachos
E o gostinho de “quero mais”
O amor tem lembranças obscuras
Tem na dor o colchão e a ternura
Saudades do que é fugaz
O amor tem tristezas ocultas
Loucuras em vidas impolutas
Carência dura e tenaz
O amor tem enrustido o seu medo
No carinho, as doses de placebo
Pra uma dor que não se desfaz
O amor tem o glamour de momentos
Tem ódio entre outros sentimentos
Tem ventos que só o tempo traz
O amor tem a magia dos fados
Mas também cicatrizes de cravos
Que nem um outro amor as desfaz
O amor tem ranhuras profundas
Paixões que se leva pra tumba
Das quais não se esquece jamais