HIBERNAÇÃO
(Samuel da Mata)

Não mais é a mesma a noite, quando a lua some
Nem estruge a cascata quando o inverno cai
Nas geleiras da alma, meu espírito se esconde
Quando os teus lindos olhos não contempla mais

No aguardar do Sol, a natureza hiberna
Certa do retorno, dorme e sonha em paz.
Se certo de rever-te, fosse eu, quem dera!
Estes meus pesares eu não levava mais.
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 21/10/2013
Reeditado em 07/09/2015
Código do texto: T4534610
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